Glasgow

Glasgow é a maior cidade da Escócia, mas não a sua capital. Historicamente, fez parte essencial das rotas do comércio internacional e, depois, desenvolveu um carácter iminentemente operário e industrial. Tempos idos. Nas últimas décadas soube reconverter-se num lugar de artes e cultura. A sua arquitectura tradicional, aliada ao clima tipicamente escocês, continua a dar-lhe uma imagem escura e aparentemente triste, mas tal não combina com a simpatia e vivacidade das suas gentes, nem com os seus muitos parques e jardins. É impossível não esperar o melhor de uma cidade cujos habitantes dizem bom dia à nossa passagem.

As origens de Glasgow estão no século 6. Fundada pelo monge Kentigern, mais conhecido por St Mungo, começou por ser uma cidade eclesiástica. Na zona agora conhecida por East End, foi-se desenvolvendo ao redor do edifício religioso que antecedeu a hoje Catedral e foi crescendo como centro de peregrinos. No entanto, pouco resta da cidade medieval. Durante séculos, manteve-se como cidade média e de relativa importância, até que no século 18 o comércio de tabaco e de algodão fez com que se tornasse a segunda cidade do Império Britânico. No monte que se ergue nas costas da Catedral de Glasgow, consagrada como tal no século 12, a Necrópole é um testemunho dessa época de riqueza, donde emergiram muitos mercadores ricos por conta do acesso da cidade ao mar, via rio Clyde, que lhe permitia uma rota comercial que ligava a Europa às colónias americanas. Quando este comércio começou a decair, veio a máquina a vapor e a revolução industrial, tornando Glasgow uma potência industrial e mantendo-a, ainda assim, forte no comércio têxtil, na construção naval e na indústria do carvão e do aço, graças às minas de carvão do sul da Escócia.

Rio Clyde

No século 19, ao longo do rio Clyde dominavam as fábricas e siderurgias, evidência do carácter maioritariamente operário da cidade. Este grande desenvolvimento levou a um enorme crescimento populacional, também ajudado pelas “Highland Clearances” – no final do século 18 e até meados do século 19, as Terras Altas da Escócia foram sujeitas a um programa que resultou na retirada dos seus habitantes, que tinham um modo de vida rural e ainda assente no sistema de clãs, assim “limpando” as terras para nelas se introduzir a pastorícia em larga escala. Estas pessoas foram forçadas a migrar e muitas vieram para Glasgow, tornando-a ainda mais sobrepovoada, o que levou a más condições de habitação. As desigualdades intensificaram-se, com poucos muito ricos e muitos muito pobres. O século 20, no período entre guerras, ainda permitiu que a indústria de munições para os britânicos adiasse a decadência da cidade, mas essa acabou por chegar na década de 1970, com o fim das indústrias e muito desemprego. O escuro tornou-se mais escuro.

Kelvingrove Walkaway
King Tut’s Wah Wah Hut

Mas havia uma saída, e essa chegou com a reconversão urbanística e cultural deste século. Hoje, Glasgow é ainda uma cidade operária e industrial, mas também de museus e galerias e com muitos espaços verdes. E, sobretudo para quem foi jovem na década de 1990, Glasgow é parte da sua vida, por conta das muitas bandas que a cidade foi capaz de forjar: Texas, Simple Minds, Belle and Sebastian, Travis, Franz Ferdinand, a que se juntam muitas mais “estrangeiras” que fizeram questão de actuar no King Tut’s Wah Wah Hut, uma das mais icónicas salas de música ao vivo do mundo, instalada bem no centro da cidade.

St Mungo Museum of Religious Life & Art
“Subjugation”
“The Sabbath Candles”

Para um visitante, Glasgow pode ser dividida em três áreas, o East End, o Centro e o West End. O East End, outrora o centro da cidade, como referido, é onde estão a catedral e a necrópole. E um dos museus cuja visita não se deve perder, o St Mungo Museum of Religious Life & Art. Instalado num edifício que originalmente foi planeado para servir de centro de visitantes à catedral, a sua arquitectura é inspirada na arquitectura escocesa antiga. Em 1993 abriu como museu, com a missão de promover o respeito e o entendimento entre pessoas de diferentes fés ou nenhuma. Nele é apresentada uma breve e interessante – de forma simples, mas não simplista – caracterização das várias religiões, seguindo alguns temas que lhes são comuns. Não é, de todo, um espaço religioso, antes um excelente museu com exposição de determinados objectos directamente ou não associados à religião e que nos fazem pensar no sentido da vida em comum. Por exemplo, aqui vimos exposta um tela inspirada no massacre de Srebrenica e uma camisola ensanguentada encontrada numa vala comum no Kosovo que, entretanto, se transformou numa obra artística que toma o título “Subjugation”. Há, depois, uma muito boa sala dedicada à vida religiosa, com objectos e peças bem bonitos (gostei especialmente do “The Sabbath Candles”), abarcando diversos aspectos, desde o nascimento à morte (com os óbvios exemplos do México e Egipto, mas também muitos outros), passando por rituais (desde rezas a meditação) e seguindo pela música e dança. Não foi esquecido o papel dos missionários, nem muitos daqueles que, mundo afora, têm sido perseguidos e mortos por causa da raça, religião, etnia, género ou sexualidade.

Catedral de Glasgow
Catedral de Glasgow
Catedral de Glasgow
Catedral de Glasgow

Mas quem foi, afinal, St Mungo? Hoje Santo Padroeiro de Glasgow, o monge Kentigern trouxe o cristianismo para a cidade cerca do ano de 600 e ergueu um mosteiro num lugar chamado Glasgui, de significado “querido lugar verde”, perto deste museu. Recebeu o nome Mungo, de significado “meu querido amigo”, para o qual entrou para a posteridade. Acabou por morrer em 614, em Glasgow, e foi enterrado no lugar onde está hoje a Catedral. Fundada no século 12, a Catedral de Glasgow é lugar de culto há mais de 1000 anos. Originalmente católica, após a reforma protestante, em 1560, tornou-se igreja protestante, sendo considerada a única catedral medieval da Escócia continental a ter sobrevivido à reforma virtualmente intacta. No entanto, na época católica estava profusamente decorada, com a longa nave ladeada por uma série de altares e capelas. Removidos com a reforma, este lugar de culto acabou bem diferente das “nossas” igrejas católicas. Porém, o ambiente austero está lá, assim como os belos vitrais, alguns deles com a representação de St Mungo. Na parte baixa da Catedral está o seu túmulo e a capela The Blacader Aisle. E observa-se uma decoração na abóbada a lembrar o estilo manuelino, com os típicos entrelaçados.

Necrópole de Glasgow
Necrópole de Glasgow

A Necrópole de Glasgow fica junto à Catedral, no cimo da encosta. Oficialmente aberto em 1833, é um cemitério vitoriano, cheio de monumentos e esculturas, por entre as quais passeamos, ao mesmo tempo que apreciamos vistas altaneiras. Um lugar a não perder. Assim como seria o caso do People’s Palace, um museu dedicado à história social de Glasgow, não fosse o facto de estar encerrado para restauro durante uns anos; com isso, acabámos por não conhecer o Glasgow Green, o parque mais antigo da cidade, onde está inserido.

O Centro de Glasgow é zona de muito movimento, com edifícios públicos, museus, galerias de arte e a rua de comércio por excelência, a Buchanan Street. Também a Sauchiehall Street é uma das artérias centrais, sendo por aí que encontramos a Glasgow School of Arts (infelizmente, mais um edifício em restauro por ocasião da nossa visita, em consequência de incêndios devastadores) e o original Willow Tea Rooms, ambos devedores da criação de Charles Rennie Mackintosh, de quem falaremos mais adiante.

Este é um centro cosmopolita e eclético, juntando exemplos de arquitectura modernista, arte nova, vitoriana e gótica e, num espaço próximo, igrejas, sinagoga e templo hindu. Do cimo da Hill Street obtém-se uma boa panorâmica da cidade.

Tenement House
Tenement House

Perto fica a Tenement House, propriedade da National Trust for Scotland, um exemplo musealizado de apartamento do século passado. Curiosamente, os demais pisos do edifício estão ocupados com habitações de hoje, mas a casa da Miss Toward (1886-1975), que para aqui veio viver com a mãe no Verão de 1911 e permaneceu durante 54 anos, parou no tempo. Nos séculos 19 e 20, a maioria dos habitantes de Glasgow vivia em “tenements”, apartamentos arrendados. Havia-os de diversas tipologias, conforme a classe social dos moradores: as dos operários, com a casa típica composta por 2 divisões (quarto e cozinha) ou apenas 1 divisão (cozinha com uma cama), pequena mas ocupada as mais das vezes por uma família grande que podia ir até 8 membros – um exemplo da sobreocupaçao da cidade), e as da classe média – o exemplo da casa da Miss Toward -, composta por 4 divisões (quarto, sala, cozinha e wc, considerado um luxo na época). Só depois da 2ª Grande Guerra Mundial a propriedade das casas tornou-se mais comum. Com a visita à Tenement House podemos, assim, testemunhar como viviam e em que condições os habitantes de classe média de Glasgow. A maioria dos objectos que a decoram é original. Vê-se um calendário parado na página do ano de 1935, a cozinha com tachos, louça e utensílios antigos que nos habituámos a ver na casa da avó, o quarto e a sala com mesa posta junto à janela, não lhe faltando a lareira, e o dito wc. É uma visita interessante.

Para algo completamente diferente, mas igualmente testemunho de uma época, eis a Galeria de Arte Moderna (GoMA). À entrada vemos a icónica estátua equestre do Duque de Wellington com cone de trânsito na cabeça, a fazer de chapéu, prova da irreverência e humor dos habitantes da cidade. Aliás, diz-se com graça que os de Glasgow têm mais piada num funeral do que os de Edimburgo num casamento. Não é à toa que o slogan da cidade é “People Make Glasgow” (“as pessoas fazem Glasgow”).

Galeria de Arte Moderna
Galeria de Arte Moderna

Voltando à Galeria de Arte Moderna, o seu edifício em estilo neo-clássico conta a história e o desenvolvimento da cidade ao longo de cerca de 200 anos, tendo sido mansão, banco, centro de comércio e negócios, biblioteca e agora galeria de arte. Originalmente pertença de um comerciante que no século 18 fez fortuna com o tabaco americano e o açúcar das Caraíbas, antes da sua construção esta zona da cidade era usada para agricultura. A mansão (townhouse) tornou-se das mais esplêndidas da Escócia Ocidental e o quarteirão de arquitectura georgiana de que formava parte era pertença, igualmente, de proeminentes homens de negócios, associados à crescente prosperidade da Glasgow dos anos 1700. No final desse século e início do seguinte foi transformada e tornou-se num braço do Royal Bank of Scotland. Mais, tarde, em meados do século 19 o edifício foi restaurado sob novas premissas, mudando radicalmente, tendo-lhe sido adicionado um pórtico, um salão nobre e uma cúpula-torre – é esta cúpula alta e bonita que se vai vendo no interior da Galeria ao longo dos seus vários pisos. Depois, e durante 100 anos, até 1949, foi Royal Exchange, um centro de comércio e negócios, onde se vinha para comerciar algodão, açúcar, carvão e ferro. Entrados os negócios em declínio, abriu ao público em 1954 como Stirling Library, de cuja biblioteca, agora integrada no GoMA, ainda se vê parte. Este é um dos melhores espaços da cidade para apreciar arte moderna e contemporânea.

Perto está a George Square, com a câmara municipal de um lado (era domingo, estava fechada, mas diz que vale bem a pena espreitar o seu interior), a casa do comércio do outro, a enorme coluna com estátua de Sir Walter Scott no meio e muitos mais memoriais espalhados pela praça, incluindo bancos com a inscrição dos nomes das personalidade que se pretende homenagear. As ruas ao redor estão cheias de edifícios imponentes, dos melhores exemplos da arquitectura vitoriana na Grã-Bretanha.

Mural em estacionamento no Bairro Merchant City
Mural St Enoch e filho
Mural St Mungo

E o centro de Glasgow mostra ainda a sua vivacidade e abertura às novas expressões culturais através dos inúmeros murais de arte urbana; “artivism”, chamam-lhe.

Universidade de Glasgow
Universidade de Glasgow

O West End de Glasgow é onde estão, talvez, as maiores atracções para o visitante. Desde logo, a Universidade de Glasgow é um impressionante exemplo de arquitectura gótica revivalista e, para muitos, motivo de romaria por ter servido de inspiração à Hogwarts, a escola de magia dos livros de Harry Potter – eram inúmeros os chineses em intermináveis e imaginativas poses em busca do melhor registo fotográfico. Fundada em 1451, sendo a segunda mais antiga da Escócia e a quarta do Reino Unido, só por volta de 1870 a Universidade mudou as suas instalações para o actual campus. Enorme também em área, na época apenas o Parlamento de Westminster, em Londres, o superava em dimensão. O edifício principal é conhecido por Gilbert Scott, em honra do arquitecto que o concebeu (o mesmo criador da estação St Pancras, em Londres), e é um conjunto composto de torres e mais torres. Os seus pátios, os East e West Quadrangles, são lugares pitorescos com uma bela relva verdejante a contrastar com a fachada escura. Diz-se que, se os estudantes pisarem a relva antes de se graduarem, tal não lhes trará sorte, pelo que é vê-los a recuperarem o tempo não desfrutado sobre a relva assim que se formam.

Universidade de Glasgow
Universidade de Glasgow

Porém, o claustro que liga os dois pátios é o lugar que mais seduz: um magnífico conjunto de arcos, resultado de colunas que sustentam uma série de abóbadas nervuradas. No entanto, não conseguimos visitar nem o Bute Hall, o salão nobre que acolhe os actos cerimoniais mais importantes da Universidade, nem o Hunterian Museum, o museu público mais antigo da Escócia, ambos encerrados.

McMillan Reading Room
Hunterian Art Gallery
Hunterian Art Gallery

Junto à Universidade, e parte dela, temos uma série de edifícios bem interessantes, como o McMillan Reading Room (sala de leitura de arquitectura circular, com abóbada alta a permitir a entrada de luz no interior), a Wellington Church (com pórtico neoclássico e colunas ao estilo dos templos gregos) e a Hunterian Art Gallery. Esta última é uma bela galeria onde, de forma surpreendente, se expõem lado a lado obras de arte de diferentes épocas e estilos, num interessante diálogo.

Mackintosh House
Mackintosh House

Parte da Hunterian Art Gallery, e partilhando a mesma entrada, a Mackintosh House é de visita obrigatória para se conhecer a vida e a obra do maior e mais influente arquitecto de Glasgow, Charles Rennie Mackintosh. Para o efeito, num edifício brutalista dos anos 1930, foram reconstituídos e reunidos os interiores – preservados – da casa onde o casal Mackintosh viveu entre 1906 e 1914, a 100 metros daqui, no 78 da Southpark Avenue, demolido na década de 1960. Ambos os elementos do casal eram artistas, com o versátil Charles a deixar a sua marca na arquitectura e no design, em especial no estilo arte nova, cuja qualidade estética é bem visível e apreciada através das várias divisões desta casa, demonstrando especial sensibilidade à cor, luz, espaço e atmosfera. Deliciosos o mobiliário, como mesas e cadeiras, e os diversos apontamentos decorativos.

Da Universidade, instalada num plano mais elevado relativamente ao centro, obtém-se uma bela panorâmica da cidade, enquadrada entre flores e muita vegetação.

Parque Kelvingrove
Parque Kelvingrove
Parque Kelvingrove

O Parque Kelvingrove e o Museu e Galeria de Arte de Kelvingrove, assim nomeados por referência ao rio Kelvin, estão ambos à sua beira. O Parque ocupa extensos terrenos ao longo das duas margens e é uma generosa mancha verde urbana, com fontes, estátuas e muitos pombos, esquilos e patos.

Museu e Galeria de Arte de Kelvingrove
Museu e Galeria de Arte de Kelvingrove
Museu e Galeria de Arte de Kelvingrove

O Museu e Galeria de Arte de Kelvingrove é mais um edifício imponente, que não passa despercebido. O interior revela mais do que esperamos de um espaço museológico. No átrio principal é costume, em determinado horário, acontecer um recital de órgão, no mesmo espaço onde estão instaladas várias bancas onde parece vender-se de tudo. As muitas galerias abarcam uma miscelânea de temáticas e algumas delas estão mais próximas do entretenimento popular do que da cultura. Com efeito, num curto espaço percorremos desde o Antigo Egipto, arqueologia e primeiros povos da Escócia até à arte religiosa, escultura e pintura (com obras de Rembrandt, Monet, Cezanne e Pissarro), passando pela astronomia, colonialismo, holocausto e objectos como animais reconstituídos, um avião Spitfire LA198 e um Elvis. Vê-se ainda uma tela grande com a Rainha Vitória na exposição internacional de Glasgow, de 1888. E, claro, paisagens escocesas, com as Highlands (as Terras Altas) romantizadas, como esperávamos.

Ashton Lane

O West End, também muito graças à universidade, é um distrito vivido pelos jovens e muito movimentado. A este propósito, a Ashton Lane, uma curta rua empedrada mas pejada de bares e restaurantes, é lugar pitoresco e impossível de perder.

Kibble Palace
Kibble Palace
Kibble Palace
Glasshouse
Glasshouse

Pelo contrário, a Great Western Road é uma das mais compridas, cheia de lojas vintage e de arte. Percorrendo-a, chegamos aos Glasgow Botanic Gardens, mais um espaço verde de excelência à beira Kelvin, onde a natureza reina imperial no meio de estruturas humanizadas. O Kibble Palace, estrutura vitoriana em ferro e vidro, possui uma bonita arquitectura e o seus interior esconde uma verdadeira selva, com uma enorme variedade de espécies. O vizinho Glasshouse, uma estufa com cactos e orquídeas, merece igualmente uma visita.

Kelvinwalkaway
Kelvinwalkaway
Riverside Museum
Riverside Museum

Em breve o rio Kelvin junta-se ao rio Clyde e, como que para o comemorar, eis o Riverside Museum, projecto com as típicas linhas e curvas de Zaha Hadid, inaugurado em 2011, com o Glenlee (Tall Ship) por companheiro.

Clyde Arch
Ovo Hydro

O Clyde mudou imenso nos últimos 50 anos, a tal zona da cidade que esteve ocupada por fábricas e indústria massiva que fizeram a história de Glasgow. O declínio da indústria e do comércio marítimos fez com que o movimento dos barcos e das docas tivessem um fim, levando ao abandono do riverbank, as margens do rio. Agora em processo de reconversão, as antigas docas deram lugar a novos edifícios e equipamentos e a zona ribeirinha está pronta a ser usufruída por todos que assim o desejem, habitantes e visitantes. Numa curta caminhada com início no Riverside Museum passamos pela Clydeside Destillery, Scottish Event Campus, Science Centre e Ovo Hydro (a arena de espectáculos), avistando o Clyde Arch ao fundo e a BBC na outra margem. Um túnel urbano faz a ligação ao centro da cidade, a qual pode também ser feita continuando pelo Clyde Walkaway junto ao rio.

Não há dúvidas, Glasgow é cidade para ser vivida. Não obstante, está a pouca distância da evasão proporcionada pelos lochs, glens e munros, os great outdoors. Lancemo-nos a eles.

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