Neste pedaço de ilha que outrora estava por inteiro coberto de vegetação e cuja parte norte está hoje tomada de betão, encontramos, ainda assim, uns parques que são um verdadeiro escape citadino.
Instalações desportivas é o que também não falta ao Kowloon Park, na outra margem do Porto Victoria, já no continente. Para além da piscina e campos de ténis da ordem, tem ainda um aviário e uma Mesquita, a qual chegou antes do parque. Tem ainda um jardim chinês com um lago com flor de lótus rodeado de arcadas. Naquele domingo estavam ocupadas com a reunião de uma série de mulheres jovens, creio que filipinas e / ou indonésias, que trabalham nas casas de Hong Kong. Aos domingos e feriados – como foi o caso do 1o dia de Janeiro – elas tomam de assalto qualquer lugar público da cidade, seja um parque ou o passeio, a escadaria ou hall de um edifício. Vêm acompanhadas de pedaços grandes de cartões para colocarem no chão e se sentarem e para dividirem o espaço de cada um dos grupos. E ficam ali o dia todo a comer, conviver, cantar. Uma folga na vida de trabalhadora estrangeira.