Nem assim, conseguiram retirar as atenções do vizinho hotel The Peninsula, ainda hoje um dos mais glamourosos da Ásia. Esta zona tem uns quantos hotéis luxuosos, a condizer com a vista que proporcionam, só acessíveis a uns quantos.
Mas Kowloon é muito mais do que edifícios.
Caminhando Nathan Road acima encontramos as lojas de marca acessíveis ao bolso médio. Entrando pelo bairro de Yau Ma Tei, as suas ruas laterais são tomadas pelos inúmeros mercados, sendo o mais conhecido o Temple Street Night. Dizem que aqui se encontra de tudo, mas, seguindo uma tradição longa que inclui o Grande Bazar de Istambul, não consegui uma vez mais comprar nada. Para os meus sentidos, as imitações pareceram pindéricas. Os próprios vendedores sabem que estão a vender objectos falsos e fazem questão de o demonstrar na confecção dos objectos.
Achei mais piada à zona de Mong Kok, mais para norte. Aqui temos quarteirões inteiros dedicados ao comércio de uma só actividade. Seja de computadores (ou mais modernamente tablets), aquários e comida para peixinhos, comida e utensílios para cãezinhos, flores. Até um jardim dos pássaros, onde os seus donos os vão passear dentro das suas gaiolas e depois ficam ali ouvindo-os cantar e, por vezes, soltando-os um pouco.
Mais afastado do centro de Kowloon ficam duas atracções que só por si merecem que Hong Kong seja incluída nos nossos itinerários: o Templo de Sik Sik Yuen Wong Tai Sin e o Convento de Freiras Chi Lin (ver postes seguintes)