Como tinha referido no post do dia anterior, no turismo de Sucre tinham-nos informado que 2.ª feira era dia de os museus se encontrarem fechados. Surpresa: hoje, terça-feira, a Catedral também estava fechada e assim iria continuar até ao final de umas obras que, pelos vistos, eram desconhecidas do turismo, instalado a uns 300m de distância. E o Convento San Felipe Neri só abriria a visitas na parte da tarde, pois de manhã funcionava apenas como colégio. Para compor o ramalhete, a Casa da Liberdade fechava às 12:30 e só lá chegámos precisamente a essa hora. Quanto a estes dois últimos edifícios que queríamos visitar, o detalhe é que à tarde partiríamos de Sucre rumo a Potosi. Ou seja, perdemos alguns dos ex-libris da cidade.
Pelo meio, antes de chegar à Recoleta (onde, curiosamente, o Museu com o mesmo nome e o Museu dos Niños também se encontravam fechados), acertámos por uma vez: visitámos o Museu de Arte Indígena, muito bom na sua mostra de, entre outros, têxteis de Tarabuco e de Jaqu´a, representando figuras que ainda hoje e muito amiúde se vêem pelas cidades da Bolívia.
Para finalizar a nossa estadia na capital judicial, mais um almoço num restaurante com um páteo acolhedor, confortável e bonito, ao lado de muitos sucrenhos, a preços estupidamente baratos: 1,5 Euros por pessoa para o menu do dia (sopa, prato, sobremesa e bebida).
A chegada a Potosi é verdadeiramente estranha. Mais do que em Sucre, para nós tudo é novo. Um caos de vida. As estradas, as casas, as pessoas, todo o movimento que se vê por aqui está muito distante da nossa realidade.
Antes do anoitecer, que nesta esta altura do ano por aqui acontece por volta das 18:30, tivemos ainda tempo para um breve passeio pelo centro de Potosi. Mais uma vez, e tal como em Sucre, as ruas estão plenas de gente.