Obrigadinha, que da minha vidinha trato eu. Foram, assim, e em resumo, praticamente 365 dias para me conformar de não ir ver nenhuma prova de natação, de não ir por sequer um pé dentro do Estádio Olímpico, de não aprender in loco com a nata do triatlo como se fazem as transições, de não tentar compreender como os ginastas se contorcem todos, de tentar compreender como é possível andar às voltas em plano inclinado numa bicicleta dentro de um velódromo e não cair assim tantas vezes. Era mais ou menos isto que queria fazer em Londres 2012 e que vou ter de deixar para o Rio 2016.
O que me tocou desta vez assistir foi pouco, mas o suficiente para me deixar encantada. Aliás, já estava tão excitada e ansiosa pela minha primeira participação nuns Jogos que de qualquer aquecimento faria uma final. Vi, por ordem de acontecimentos, a maratona feminina pelas ruas de Londres, dois jogos dos quartos de final de meninas do basquete em pleno Parque Olímpico, dois jogos dos quartos de final de meninos do volei no pavilhão de Earls Court e as águas abertas de rapagões a nadarem no Hyde Park.