A manhã foi dedicada a provar que há mais vida em Kyoto para além dos templos.
Primeiro, uma inspecção ao Mercado Nishiki, uma arcada longa coberta com lojas de doces (rainhas em toda a Kyoto) e todo o tipo de comida. Depois, o Museu da Manga. Nada de fruta, claro, mas antes da arte da banda-desenhada japonesa que se tornou culto um pouco por todo o mundo. Este museu, instalado numa antiga escola, acolhe uma colecção de cerca 30000 livros. A exposição permanente conta as origens da manga, explica quem são os seus leitores, sua temática, evolução e influência no mundo. Tem ainda exposições temporárias e lugar para, ao longo de todo o museu, se ir lendo os inúmeros livros à disposição, alguns dos quais sem ser em japonês.
Depois de um almoço num restaurante especializado em tofu, visitámos o Nanzen-ji.
Veredicto: um dos mais impressionantes e bonitos. Primeiro impressiona a sua enorme porta de madeira. Depois, já no edifício principal, que ainda hoje é lugar da escola rinzai do budismo zen (e vêem-se alguns monges) encanta o seu jardim zen. À volta, e ainda parte deste complexo de Nanzen, encontramos um aqueduto e se caminharmos um pouco monte acima, para além de nos vermos envolvidos na floresta, ganharemos o prémio de chegar a uma queda de água. Mínima, é certo, mas com potencial suficiente para encantar.
Seguindo para norte, percorremos o Tetsugaku-no-michi, o “caminho do filósofo”, cerca de agradável meia-hora ao longo do canal, até chegarmos ao Gingaku-ji.