Quanto a nós, fizemos o nosso papel prestando tributo a Bolt fazendo questão de dar umas quantas voltas a Bricklane em busca do mural fresquinho que lhe foi dedicado pelo artista Jimmy C.
Em Bricklane ficava também o Puma Yard, espaço dedicado pela marca a eventos relacionados com os Jogos. E Usain fez mesmo questão de por láaparecer no fim dos Jogos para uma sessão de dj. A loucura por Bolt, um velocista que sonha em jogar futebol no Manchester Utd, é irreal para um pobre país como Portugal que só pensa em heróis desportistas do ramo futebolístico. Mais irreal ainda é que à hora marcada para as provas de Bolt, sejam os 100 ou os 200, os pubs se encham de gente, numa experiência mais parecida com a sardinha em lata, e os berros e urros de incentivo sejam abissais. Parecia que estávamos a vê-lo ao vivo. Mas a verdade é que estávamos o mais próximo que alguma vez conseguiríamos. Afinal de contas estávamos na mesma cidade, ainda que no lado oposto ao East End londrino, mas era como se fizéssemos nós próprias parte da história, vendo Bolt dobrar os 100 e os 200, duplamente campeão olímpico individual, o primeiro na história a também dobrar em dois Jogos consecutivos.