Aldeia das Dez – Ponte das Três Entradas – São Sebastião da Feira

Este é um percurso pedestre que se faz em cerca de 3 horas.
Saímos de Aldeia pelo caminho que tantas décadas antes percorremos, seguindo por baixo do Soito Marinho, lado a lado com a casa do vale dos primos (o percurso sugerido pela Câmara Municipal de Oliveira do Hospital é no sentido contrário, com início por cima do Soito Marinho, pelas casas novas dos holandeses, mas fazendo jus ao cognome de “Aldeia das Flores” a placa a indicar o percurso pedestre por aqui está totalmente encoberta pelas ditas flores).
Desta vez não íamos com destino à Ponte carregadas nem de lençóis para lavar nem da geleira para um piquenique depois de um mergulho no rio; nem parámos a meio para dizer olá à tia enquanto cuidava das cabras no Vale Pascoal.
 

 

Não. Hoje estes caminhos já são pouco usados e isso vê-se pelo terreno não totalmente desprovido de silvas e demais vegetação. 
Mas, como sempre, a caminhada até à Ponte é agradável, apesar de os últimos metros serem percorridos por estrada.
 
 
A pequena povoação da Ponte das Três Entradas não é mais do que um lugar. Mas dada a sua localização central – e o facto de ser parte de três freguesias (Aldeia das Dez, São Sebastião da Feira e Santa Ovaia) – aqui encontramos a escola para onde todos os alunos das redondezas vêm, bem como restaurantes, um hotel acabadinho de estrear (em substituição do velhinho Italva) e um parque de campismo. 
A praia fluvial é a maior atracção da Ponte. Pudera. As suas águas são lindas.
E a Ponte, obviamente. A sua arquitectura é original, três arcos, três entradas, duas delas mais perceptíveis, a deixar caminhar sob si os rios Alva e Alvoco, afluentes do Mondego.
 
Alva
 
Alvoco
 
Alva + Alvoco = ALVA
 
 
 
Das traseiras do hotel e sempre junto ao rio Alva é menos de meia-hora de feliz caminhada até São Sebastião da Feira. Outra praia fluvial, desta vez com uma distinta nora como coadjuvante no engrandecimento da paisagem.
 

 

 
 
De volta à Ponte das Três Entradas subimos até Aldeia por outro caminho, mais distante, aquele que segue em direcção a Avô, avista-a e vira-lhe as costas para abraçar a antiga calçada romana. Desde aqui, é sempre a subir até chegarmos às ditas casas dos holandeses e começarmos a sentir a nossa Aldeia das Dez.
 
 

Deixe uma Resposta

Preencha os seus detalhes abaixo ou clique num ícone para iniciar sessão:

Logótipo da WordPress.com

Está a comentar usando a sua conta WordPress.com Terminar Sessão /  Alterar )

Facebook photo

Está a comentar usando a sua conta Facebook Terminar Sessão /  Alterar )

Connecting to %s