Dahabiya no Nilo

“O Egipto é o vale do Nilo. É um troço de vegetação, de vida, de frescura, através da infinita lividez do deserto.” – Eça de Queiroz

O Egipto é o Nilo e sem o Nilo não haveria Egipto. Vê-lo, mergulhar nele e senti-lo faz-nos perceber melhor o país de ontem e de hoje e enriquece-nos. Ao longo de 3 dias e 3 noites seguimos por cerca de 160 quilómetros de rio entre Assuão e Luxor, navegando Nilo abaixo, devagar devagarinho, dividindo o tempo entre a mais pura contemplação e a visita sem pressa a templos, túmulos e aldeias. Neste desfile de paisagens feitas de palmeiras e deserto e de pescadores, agricultores, búfalos e plantações à beira Nilo, enquanto a brisa nos acaricia o rosto desde o deck da dahabiya, o tempo ganha toda uma nova perspectiva, tal como a história.

Heródoto, o historiador grego, já no século V a.C. havia definido o Egipto como um dom de Nilo. Formado pelo Nilo Azul, com origem nas montanhas da Etiópia, e pelo Nilo Branco, com origem no lago Vitória, o Nilo é o mais longo rio do mundo, com cerca de 6800 kms. Os antigos egípcios dividiam o seu território em dois, baseados na geografia do Nilo: o Baixo Egipto correspondia ao Delta, os braços criados a partir do Cairo, e o Alto Egipto correspondia ao Vale do Nilo, a sul do Delta e até à primeira Catarata em Assuão (as cataratas são os rápidos que se formam pelos rochedos no caminho do rio e eram em número de 6 até acalmar a partir de Assuão). Quer no Delta quer no Vale do Nilo estabeleceram-se as populações pré-históricas, junto da água que possibilitava alimentar os animais e fazer crescer as plantações – ainda hoje, apenas 5% da população do Egipto vive longe do Nilo. E assim como a mudança das estações determina a vida na maior parte das regiões do mundo, assim o Nilo a determinava no Egipto: o fenómeno de inundações regulares foi o que permitiu a vida junto a ele, o tal “dom” do Nilo. Esta forma natural de irrigação num lugar sem chuva tomava as planícies nas margens do rio, tornando-as férteis e abundantes em colheitas – a terra preta a que os antigos egípcios chamavam “kemet”, por contraste à terra vermelha, o nome dado às formas rochosas ocres que constituíam o deserto árido, onde nada crescia e onde enterravam os seus mortos. Estes contrastes geográficos tiveram um efeito profundo na forma como os egípcios encaravam a vida e, por exemplo, é por isso que nas pinturas os egípcios usavam a cor vermelha para representar algo negativo e, pelo contrário, o preto e o verde como cores positivas associadas à vida, crescimento e ressurreição após a morte. Entretanto, a construção da barragem de Assuão no século XIX / XX controlou por completo o rio e acabou com a inundação anual e, em consequência, criou o maior lago artificial do mundo, o Lago Nasser.

Mas o Nilo era também uma via natural de navegação, por onde pessoas e bens eram transportadas, incluindo os imensos blocos de pedra que serviram para a construção dos monumentos. E a navegação era fácil em ambos os sentidos, uma vez que os ventos dominantes sopravam de norte para sul e, por outro lado, a corrente natural era de sul para norte. Não é à toa, pois, que o hieróglifo para representar a viagem para sul é um barco com vela armada e o hieróglifo de viagem para norte é o símbolo de um barco com a vela enrolada.

Assim como no século XIX as dahabiyas transportavam os viajantes do Grand Tour, neste século XXI estas embarcações mais lentas, elegantes e cheias de carácter são novamente a escolha de alguns viajantes. Ao invés de uma felucca, sem comodidades básicas, e dos barcos de cruzeiro, com muito mais gente, optámos por seguir viagem na Nora, do Nile Dahabiya, uma dahabiya bem decorada, com um deck longo e cinco cabines, capaz de acomodar um máximo de 15 passageiros (nós éramos apenas 9), 1 guia egiptólogo e 10 tripulantes. Todas as refeições foram servidas a bordo, comida local bem confeccionada e deliciosa. Outro dos pontos fortes da dahabiya é que pode atracar com mais facilidade em qualquer lado, pelo que para além dos templos mais famosos pudemos visitar lugares e aldeias menos batidos e igualmente surpreendentes e até parar para um mergulho no mítico Nilo. Um senão, porém; apesar da vela, a dahabiya fez-se transportar por um reboque a motor, com o barulho e demais questões que tal implica. De qualquer forma, os 3 dias e 3 noites passados a bordo foram a experiência de uma vida.

O primeiro dia de navegação na dahabiya Nora pelo Nilo teve início pouco a norte de Assuão, daqui seguindo por 66 kms até Gebel Al-Silsila, onde pernoitámos. Desde o primeiro momento confirmámos que a grande personagem da jornada seria a paisagem que a passagem do Nilo cria em ambas as margens. Às palmeiras e à vegetação de um verde luxuriante, com reflexos impressionantes na água do rio, sucedem-se as montanhas castanhas do deserto mesmo ali à beira. Apesar do calor, a brisa torna a viagem confortável, deixando-nos totalmente disponíveis para admirar tamanha tranquilidade.

Pouco depois de iniciarmos viagem, foi-nos proposto um mergulho no Nilo e a embarcação atracou. Seria seguro? Podíamos estar descansadas, que desde a construção da barragem já não há crocodilos no Nilo. Não era bem isso que preocupava as europeias, antes uma eventual falta de defesa perante bactérias que pudessem atacar de forma mais sorrateira. Mas como a um mergulho de rio não se diz não, lá fomos. Ao contrário do que imaginávamos, a água não é quente, mas é retemperadora.

De volta à dahabiya, e após sermos recebidas pela tripulação com um sumo fresco, seguimos para Kom Ombo, um templo dois em um, dedicado a duas divindades diferentes: a Hórus, o deus falcão, e a Sobek, o deus crocodilo, sendo por isso também conhecido como a “Casa do Crocodilo” e o “Castelo do Falcão”.

No que era a antiga cidade de Per Sobek, “o domínio de Sobek”, está localizado imediatamente sobre a água do Nilo e a sua imagem é compacta e formosa; visto do exterior foi esteticamente o templo que mais me encantou. A sua construção teve início no reinado de Ptolomeus V Epiphanes (205-180 a.C.) e a decoração foi completada por Ptolomeu XII Neos Dionysus (80-51 a.C.). Apesar de ser da época ptolomaica, terá havido neste lugar um templo durante o Império Novo (1550-1069 a.C.) e todas as áreas ao seu redor, incluindo o templo exterior e o pátio, são acrescentos romanos – as colunas no pátio são relevos do imperador romano Tibério.

O Templo de Kom Ombo, de significado “montanha de ouro”, esteve escondido na areia e lodo durante séculos, e o facto de ser dedicado por igual a duas divindades faz com que esteja dividido em duas partes. O lado sul, à direita, dedicado a Sobek, aqui adorado com a deusa Hathor como sua mulher e o deus Khonsu como seu filho, e o lado norte, à esquerda, dedicado a Horus, o Velho, e sua família. Cada um tem a sua própria entrada e a sua própria metade da Sala Hipostila e o seu próprio santuário. Há ainda uma pequena capela dedicada a Sobek e o que alguns defendem ser uma cisterna e outros acreditam ser uma câmara onde um crocodilo vivo era mantido como a incarnação terrena do próprio Sobek.

A Sala Hipostila, um dos momentos altos de todos os templos do Antigo Egipto, tem umas colunas impressivas em forma de lótus e de papiros. E a dado momento vemos à direita num relevo das paredes do templo a imagem de um antigo calendário com o registo das datas da época de inundações, a qual estava dívida em três (inundação, plantação e colheita).

Para lá do templo principal, nos muros traseiros vemos a imagem de uma mulher sentada a ter um filho e imagens de instrumentos médicos ou rituais, sendo esta uma das imagens mais famosas deste templo (e Imhotep, o arquitecto da Pirâmide Escalonada de Sakara, aparece aqui representado como deus da medicina).

Ao lado do Templo de Kom Ombo podemos visitar o Museu do Crocodilo. Sobek, o antigo Deus Crocodilo, era visto como um deus criador, senhor do universo. No Antigo Egipto, os crocodilos tanto eram reverenciados como temidos, uma vez que possuíam ao mesmo tempo um lado benevolente e outro violento. Eram considerados um símbolo do poder do faraó e a palavra soberania era escrita sob a forma de dois crocodilos. Originalmente só protegeria os crentes dos crocodilos, mas mais tarde tornou-se também conhecido como “Senhor das Águas”, uma vez que os egípcios acreditavam que ele tinha criado o Nilo com as suas gotas de suor. Neste museu vemos ainda alguns exemplos de crocodilos mumificados.

O segundo dia pelo Nilo teve início com a visita ao templo e pedreira de Gebel Al-Silsila, à beira de onde havíamos passado a noite, e terminaria 37 kms a norte, à porta de Edfu.

Esta é uma região de montanha baixa junto ao Nilo, onde as pedreiras de arenito foram usadas desde o Império Médio até ao século XX, fosse para a construção de templos por todo o Egipto ou até, pela última vez, para a construção da Barragem de Assuão. Os trabalhadores deixaram marcas / inscrições na rocha que ainda hoje podem ser vistas, como imagens de flor e de gatinho.

E havia dois templos na margem ocidental de Gebel al-Silsila, mas apenas um resistiu até ao nosso tempo. Ambos datavam do reinado de Horemheb (1323-1295 a.C., o último faraó da 18ª dinastia, Império Novo, a mesma de Tutankhamon) e o que visitámos esta cravado na rocha, uma implantação geográfica espectacular, mesmo sobre o Nilo. O Speos de Horemheb é dedicado a sete divindades (algumas associadas ao Nilo, como o deus da inundação Hapy, a deusa hipopótamo Taweret, o deus crocodilo Sobek, mas também Isis, Hórus, Min e a tríade de Tebas – Amun, Mut e Khonsu), cujas estátuas podem ser vistas no santuário – identificam-se cruzes nas paredes, pelo que assim sabemos que este templo foi usado como templo cristão.

Caminhando à beira Nilo pouco mais para sul em direcção às pedreiras, vemos 32 capelas na rocha com vista directa para o rio, construídas para altos oficiais do Império Novo.

E, entre outras, numa rocha frente ao Nilo vê-se uma estela real consagrada por Ramses V (1147-1143 a.C., já da 20ª dinastia), decorada por uma cena que mostra o rei a apresentar-se ao Deus Amun-Ra junto com a sua mulher Mut, o filho Khonsu e o deus crocodilo Sobek.

Após a visita a Gebel Al-Silsila, nova paragem pouco mais adiante para o mergulho do dia. Uns miúdos, curiosos e divertidos, andavam por ali e não perderam a chance de mostrar as suas destrezas na água. Nada más, por sinal, a confirmar o que alguém tinha dito, que todos os egípcios se safam bem na água.

O restante dia foi quase todo ele passado a navegar. É diante cenários como o do Nilo que percebemos que são as coisas simples da vida que nos enchem de felicidade. E como é bom parar, deixando-nos apenas a usufruir do sossego que a Natureza nos deu e o Homem conserva. Aqui, ao longo do dia não há muito mais a fazer senão ver o céu mudar de cor, primeiro em vários tons de azul, depois para laranja e, por fim, preto com uma bola branca perfeitamente redonda da lua.

Antes disso, porém, ao final da tarde desembarcámos para visitar uma aldeia frente a uma ilha, quase a chegar a Edfu. Começámos por atravessar um exótico bananal, totalmente envolvidas na vegetação onde cabem ainda limoeiros e mangas, até chegar à povoação. Pura ruralidade, com casas de adobe, muitos burros e bois, e muitas crianças ainda em modo de férias junto ao campo da bola da madraça.

A fechar o dia, um incrível pôr-do-sol antes do delicioso jantar, para mais uma noite de sono regalado.

O terceiro e último dia de navegação levou-nos desde Edfu a Esna, ao longo de 55 kms e teve início com a visita ao Templo de Edfu. Este é o templo de Hórus, o deus falcão, filho de Osiris e Isis, e é o mais bem preservado e um dos mais completos templos do Antigo Egipto. A sua construção começou no reinado de Ptolomeu III, em 237 a.C., mas foi completado apenas no reinado de Ptolomeu XII, em 57 a.C., 180 anos depois, e o culto terá terminado nos tempos romanos, depois da introdução do cristianismo. O facto de ter ficado enterrado por milénios sob as areias permitiu que este templo tenha sobrevivido tão bem até aos nossos dias e, mais interessante, o casario da própria povoação de Edfu esteve sobre ele – o que ainda se percebe pelos muros que delimitam o templo. Foi apenas a partir de 1860 que o arqueólogo francês Auguste Mariette o começou a descobrir e restaurar.

A entrada do Templo de Edfu é monumental, com dois enormes pilones com cenas de Ptolomeu XII (pai da Cleópatra mais famosa da história) lutando e conquistando os seus inimigos e adorando as divindades através de oferendas. Pura propaganda a desta porta, a segunda maior do Egipto.

À entrada dos pilones estão duas estátuas do deus falcão Hórus, onde Calouste Gulbenkian se deixou fotografar aquando da sua viagem ao Egipto em 1934. Para nós, lisboetas, tem um encanto especial estar aqui, vindo à memória que foi àquela imagem que Leopoldo Almeida foi buscar inspiração para criar a escultura de Gulbenkian que está nos jardins da sua fundação em Lisboa, e tendo consciência que é graças ao mecenas arménio que a nossa cidade é mais rica artisticamente.

Ultrapassados estes fabulosos pilones, segue-se um pátio peristilo ladeado por colunas com capitéis com motivos florais – a este propósito, é também pela decoração dos capitéis que os estudiosos conseguem perceber com exactidão a época dos templos. Outras duas estátuas de Hórus na forma de falcão guardam a entrada das duas salas hipostilas, a primeira com cenas do rei a adorar os deuses e a segunda com cenas de Hórus e de Hathor nas suas jornadas na barca sagrada para se encontrarem em Dendera ou Luxor.

É para lá desta sala hipostila que fica o santuário do templo, com inúmeras salas onde eram deixadas as oferendas. Alguns morcegos andam para lá, mas não nos demovem de tentar espreitar cada canto. Em cada uma das laterais, por exemplo, há uma escadaria totalmente decorada com relevos de cenas de oferendas, circular de um lado, recta no outro. Tudo aqui tem um significado: a disposição dos elementos, as cenas sob decoração, os rostos picados, os cartuchos em branco; antes fôssemos egiptólogos para muito saber sobre esta fascinante civilização. Fiquemos-nos pela breve história do mito de Hórus, um de muitos, aquele que nos conta que Seth, invejoso do papel de seu irmão Osiris como rei divino do Egipto, matou-o e atirou-o ao Nilo. Isis, mulher de Osiris, inconformada, acabou por recuperar o corpo do seu amado e engravidou dele, nascendo Hórus. O seu tio Seth não desistiu da disputa pelo trono e lutou com Hórus, mas perdeu o combate e Hórus ganhou definitivamente o reino do Egipto. Quando Osiris morreu, tornou-se Deus dos mortos (a promessa da eternidade vem daqui – quando um rei morria, ia ter com Osiris, “tornava-se Osiris”, enquanto o seu sucessor herdava o seu trono no mundo dos vivos). Na vida todo o faraó era a incarnação de Hórus, assim como na morte era a incarnação de Osiris.

Já fora do templo principal, mas ainda dentro do seu complexo, à entrada encontramos a Casa do Nascimento, um pequeno templo separado e localizado perto do templo principal, edifício comum nos templos greco-romano. É como se fosse uma miniatura abreviada do templo maior e aqui era celebrado o nascimento das crianças da divindade principal do templo e eram-lhes prestados rituais. Vê-se a figura de Bes, o deus anão protector das crianças e das grávidas, e tem umas surpreendentes imagens cheias de cor.

A povoação de Edfu é a maior por onde passámos nestes dias ao longo do Nilo, com ruas muito movimentadas por onde passam os cavalos nas charretes que nos transportam desde o cais de embarque ao templo. Já no barco, destacam-se uma série de minaretes na paisagem e, pouco mais adiante, as fábricas de açúcar, indústria forte em Edfu.

Após o almoço na dahabiya, voltámos a sair do barco para conhecer El Kab e seus túmulos. Na força do calor do deserto, atravessámos uma pequena aldeia e por entre uma breve vegetação uns vasos de água mostram que desde há milénios há coisas que não mudam – daí a minutos veríamos imagens deles nas decorações dos túmulos. El Kab havia sido capital do Egipto antes da unificação e por volta de 3000 a.C. os seus habitantes moravam no interior dos muros por onde agora passamos (diversos trabalhos arqueológicos estão em andamento, para nos trazer mais informação a respeito), sendo os nobres e oficiais enterrados nos túmulos uns metros mais adiante.

O cenário impressiona, uma montanha escavada para acolher na eternidade estes distintos cidadãos. A vista de cima confirma que estamos mesmo num autêntico deserto, vendo-se apenas uma linha de povoação com minaretes e um pouco de verde na margem das águas do Nilo.

O túmulo mais bonito, designado por número 3, é o túmulo de Paheri, oficial durante o reinado de Tutmosis III, da 18ª dinastia, cerca de 1500 a.C. Aqui vêem-se cenas com muita cor de momentos do dia a dia, como trabalho de plantar e colher, música e os tais vasos de água que ainda hoje usamos. Também rituais funerários.

Outro túmulo, agora o de Setau, o número 4 de El Kab, do reinado de Ramsés X, da 20ª dinastia, cerca de 1125 a.C., mostra-nos um barco sagrado da deusa Nekhbet, entre outras cenas muito bonitas.

O último dos túmulos, por entre cenas de funeral, tem a curiosidade de apresentar o primeiro cavalo representado no Antigo Egito.

De volta à dahabiya, tempo ainda para mais umas horas de navegação, com palmeiras e palmeiras num cenário onde o deserto está sempre à espreita. O silêncio, apenas quebrado pela chamada para a oração desde as mesquitas, continua, com um barquinho aqui e ali, um pescador no rio, uns meninos sentados numa sombra, outros a trabalhar as terras com os búfalos. Tudo numa repetição que não aborrece.

No final de tarde, já escuro da noite, um curto passeio por Esna, antiga cidade nas rotas comerciais. Ainda hoje é dona de um movimentado souk, um daqueles onde parece que tudo se vende. É aqui que fica o Templo de Khnum, que não chegámos a visitar. A dahabiya ficou atracada na corniche de Esna, o que nos garantiu a única noite barulhenta destes dias no Nilo. Como metros adiante há uma eclusa no rio, ao contrário dos grandes barcos de cruzeiro a dahabiya não está preparada para a subir, pelo que não segue até Luxor. A pouco menos de uma hora de distância de carro, Luxor seria o nosso próximo destino, mas com esta jornada pelo Nilo como introdução sentimos que estaríamos melhor preparadas para absorver o muito conhecimento sobre a humanidade que nos traz este incrível conjunto de templos e túmulos.

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