Instantes no Mekong

Bem vindos a terras do Mekong Terra onde as mulheres trabalham duro Enquanto os homens vêem secar o peixe E as crianças fazem uma pausa da escola As casas construídas sobre a água nem por isso são menos cuidadas na sua decoração Se não há casa, estende-se a roupa no barco-habitação E no barco se…

Mekong, o Rio Humano

“A minha mãe dizia-me às vezes que nunca, em toda a minha vida, voltarei a ver rios tão belos como aqueles, tão grandes, tão selvagens, o Mekong e os seus braços que descem para os oceanos, estes territórios de água que vão desaparecer nas cavidades dos oceanos. Na planura a perder de vista, estes rios…

Instantes Citadinos

Alguns postais de Saigão e Hanói: Motoristas de “cyclos” posicionam-se em Cholon na disputa por clientes Fim de tarde no Lago Hoan Kiem, o mais bonito de Hanói Vendedoras de frutas e legumes nas imediações do mercado Dong Xuan, em Hanói Tudo se transporta nas bicicletas em Hanói Aqui são os ombros que carregam a…

Hanói e Saigão

A história recente do Vietname, já se sabe, tem muitas histórias, com umas quantas a terem passado no cinema para que a nossa e as próximas gerações não se esqueça delas.Assim, sabíamos já que Saigão havia sido dos franceses, dos americanos e de Graham Greene e Marguerite Duras, e que Hanói havia sido dos chineses…

Saigão de Graham Greene

Saigão está no imaginário de muitas pessoas dos vários pontos do mundo. A década de oitenta foi profícua em produzir cinematografia relativa ao conflito, entre os anos sessenta e setenta, do Vietname com os norte-americanos e lá estavam, como uma das imagens fortes, as ruas de Saigão. Antes disso, no início dos anos 50, houve…

A 1.ª impressão da 1.ª vez na Ásia

Chegámos a Saigão à hora do almoço, depois de uma saída de Lisboa na manhã do dia anterior, uma tarde em Paris e uma noite e manhã num avião.O caminho do aeroporto de Saigão, actualmente Ho Chi Minh (mas a quem todos teimam em chamar pelo antigo e carismático nome), até ao centro, na Rua…

Porquê?

Quando me perguntavam para onde iria desta vez nas férias e respondia Vietname, as reacções surgiam sempre negativas. Do “e isso não é perigoso?”, passando pelo “cuidado, não se metam em sarilhos”, atravessando o “conseguem comer aquela comida?”, até ao “não te invejo, não era local onde quisesse ir”, o disco rolava sempre no mesmo…

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A primeira dúvida é: trazemos um destes?