
A Rota Vicentina é uma associação privada de empresas locais que, juntas, criaram, entre outras valências, uma rede de percursos pedestres ao longo do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina. Estes trilhos, que chegam ao astronómico número de 750 quilómetros para serem carinhosamente pisados, estão divididos em duas grandes rotas, a do Caminho Histórico e a da Rota dos Pescadores, para além de percursos circulares. Alguns deles confundem-se a determinado passo. Caminhando junto ao mar, por falésias e dunas, rios, várzeas e montes e passando por aldeias, fortes e castelos, as componentes paisagística e cultural são enormes. É difícil eleger um top de caminhos mais bonitos e interessantes, até porque precisaremos de mais do que uma vida para os trilhar a todos. Ao longo dos últimos posts destacámos alguns, todos eles trilhos circulares – os de mais fácil logística para serem percorridos de forma independente, sem recurso a dois carros ou a táxi. No entanto, tivemos igualmente oportunidade de fazer uma pequena parte do Trilho dos Pescadores, a rota que segue quase sempre ao longo do Atlântico desde Sines a Lagos. É talvez o grande ex-libris desta rede de percursos, uma empreitada extraordinária dividida em 13 etapas. Para se ir degustando. Ficam alguns registos fotográficos.




