Zaha Hadid

Dizer que admirava a arquitectura de Zaha Hadid é pouco. 

Talvez se recordar que numa viagem a Hong Kong planeei previamente uma escapada de um dia até Guangzhou, à distância de um visto de entrada na China e de duas horas de comboio, a admiração seja melhor classificada como fascínio.

Antes de Dezembro de 2012, apenas através de fotografias conhecia o trabalho da primeira mulher arquitecta a receber o Pritzker (em 2004), com excepção do Parque Aquático desenhado para os Jogos Olímpicos de Londres, mas mesmo esse, na altura que pude olhar para a sua fachada, estava muito modificado / adaptado para a ocasião do mega evento desportivo.

A visita à Ópera House de Guangzhou, edificio inaugurado em 2010 foi o meu primeiro verdadeiro encontro com a iraquiana tornada britânica. O seu trabalho nem sempre foi unânime entre os seus pares, que colocaram em causa a funcionalidade das suas obras, mas a espectacularidade das linhas que criou e que acreditou serem possíveis de executar e tornar realidade cativam os sentidos de muitos outros. Em Guangzhou as formas do seu edifico em concreto e vidro são fantásticas. Parece quase uma nave espacial, pronta a levantar voo.


Curiosamente, também de 2010 é o outro projecto de Zaha Hadid por mim visitado: o Maxxi, em Roma. As formas estrambólicas e futuristicas estão uma vez mais presentes. Curvas e mais curvas para nos encantarmos, jogos de pilares e de espelhos na cidade eterna oferecidos por uma arquitecta que não nos abandonará enquanto pudermos visitar as suas obras. 

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