Suiça

A Suiça já foi paragem obrigatória do Grand Tour. Hoje é famosa por uma série de estereótipos. O queijo, o chocolate, os bancos. Apenas o do meio é para mim. Amo o chocolate. Mas o fondue e a raclette incomodam só com o cheiro do viscoso e derretido queijo. Quanto aos bancos, bom, a Suiça não é para qualquer mero terráqueo. Um aviso sério: a Suiça é o país mais caro do mundo. O preço de qualquer serviço ou bem é exorbitante, de tal forma que uma mera sanduíche a 8 euros numa cidade fronteira alemã se torna automaticamente na nossa mente uma pechincha. É praticamente impossível comer por menos de 25 euros num restaurante (sem vinho, claro) e corriqueiro o pagamento de uma viagem de comboio de menos de uma hora por 30 euros.

Os helvéticos, nome de uma tribo celta que ocupou a região na era antes de Cristo, são conhecidos por nos terem dado o cão São Bernardo, o canivete, a Swatch, a Heidi e Guilherme Tell, mas a Suiça é mais imediatamente identificada com a sua paisagem. Lagos e montanhas.

Por agora fiquei-me por um passeio pelas suas cidades, embora seja incontornável receber também as vistas que fazem a fama deste país. Genebra e Lausanne são banhadas pelo lago Genebra e guardadas pelas montanhas dos Alpes, a maior cordilheira da Europa. Berna e Basileia são atravessadas por rios. E Lucerna e Zurique voltam a ser banhadas cada uma pelo seu lago.

Mais do que uma nação, a Suiça é uma federação. Data do século XIII a primeira confederação de três cantões. Hoje são 26 os cantões que já foram estados soberanos mas que decidiram, em algum momento da história, aliar-se.

Relativamente independentes, mantém diversos aspectos da sua identidade e cultura, como a culinária e a língua. São 4 as línguas oficiais – francês, alemão, italiano e romanche. E muitas mais as ouvidas nas ruas, ou não fosse a Suiça um país de imigrantes.

Para além das 4 línguas oficiais, a Suíça tem 11 sítios distinguidos pela UNESCO, 2 reservas da biosfera, 5 passos alpinos e 22 lagos.

Muito ficou, pois, por conhecer para próximas viagens.

Iniciaremos esta nossa jornada por algumas das cidades suíças, precisamente, pela mais cosmopolita delas: Genebra. Seguiremos depois para a labiríntica Lausanne, porta de entrada para a tranquila Riviera de Montreux, depois para a capital Berna e seu centro histórico recheado de pormenores, de seguida para Basileia, a meca da arquitectura do século XXI, e, por fim, para Lucerna com a sua fortaleza miradouro e Zurique, a maior cidade suiça.

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